Sejam bem vindos!

Minha amiga Clese, certa vez me enviou essa mensagem, achei belíssima e resolvi compartilhar.

Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".

Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...

Eu tento ser um exemplo de Professora!!!


Após sua visita, que tal deixar um comentário ou sugestão para a melhoria do blog?

Novidade: Agora você pode acessar o meu site e o da Escola.



https://sites.google.com/sites/aeeedvaniaas



https://sites.google.com/site/escolamunicipalvaladares/



Profª Edvania















domingo, 24 de agosto de 2014

Sugestão de blog sobre libras




Gostei muito desse blog. Marinélia Soares


Recomendo link

http://trabalhandocomsurdos.blogspot.com.br/2012/09/personagens-do-folclore-em-libras.html

terça-feira, 29 de julho de 2014

Alguns links que podem ser úteis ( PS, EA)


DICAS

https://br.boardmakershare.com/default.aspx

http://atividadesparaeducacaoespecial.com/publicacoes-relacioadas-a-educacao-especial/inclusao-livros-de-libras-para-download/

http://www.acessobrasil.org.br/libras/

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Deficiência Intelectual


Pesquisa feita no link
http://www.reab.me/deficiencia-intelectual-o-que-e-e-como-tratar/

Deficiência Intelectual
Você sabe o que é a
Você saberia dar um conceito a alguém que te perguntasse o que é Deficiência Intelectual? Bem, pelo sim ou pelo não, pensamos que divulgar o conceito ajudaria todo mundo não só a saber (ou a saber mais) como explicar o que é Deficiência Intelectual, como também a ter mais informações quanto as formas de tratamento e outras dúvidas que são frequentes. Assim, trouxemos textos e links da APAE de SP que tem um espaço na internet só dedicado ao assunto. Dá uma olhada no conceito e em outras informações que trouxemos para vocês:
A Deficiência Intelectual, segundo a Associação Americana sobre Deficiência Intelectual do Desenvolvimento AAIDD, caracteriza-se por um funcionamento intelectual inferior à média (QI), associado a limitações adaptativas em pelo menos duas áreas de habilidades (comunicação, autocuidado, vida no lar, adaptação social, saúde e segurança, uso de recursos da comunidade, determinação, funções acadêmicas, lazer e trabalho), que ocorrem antes dos 18 anos de idade.
No dia a dia, isso significa que a pessoa com Deficiência Intelectual tem dificuldade para aprender, entender e realizar atividades comuns para as outras pessoas. Muitas vezes, essa pessoa se comporta como se tivesse menos idade do que realmente tem. A Deficiência Intelectual é resultado, quase sempre, de uma alteração no desempenho cerebral, provocada por fatores genéticos, distúrbios na gestação, problemas no parto ou na vida após o nascimento. Um dos maiores desafios enfrentados pelos pesquisadores da área é que em grande parte dos casos estudados essa alteração não tem uma causa conhecida ou identificada. Muitas vezes não se chega a estabelecer claramente a origem da deficiência. Entre os inúmeros fatores que podem causar a deficiência intelectual, destacam-se alterações cromossômicas e gênicas, desordens do desenvolvimento embrionário ou outros distúrbios estruturais e funcionais que reduzem a capacidade do cérebro. • Síndrome de Down – alteração genética que ocorre na formação do bebê, no início da gravidez. O grau de deficiência intelectual provocado pela síndrome é variável, e o coeficiente de inteligência (QI) pode variar e chegar a valores inferiores a 40. A linguagem fica mais comprometida, mas a visão é relativamente preservada. As interações sociais podem se desenvolver bem, no entanto podem aparecer distúrbios como hiperatividade, depressão, entre outros. • Síndrome do X-Frágil – alteração genética que provoca atraso mental. A criança apresenta face alongada, orelhas grandes ou salientes, além de comprometimento ocular e comportamento social atípico, principalmente timidez. • Síndrome de Prader-Willi – o quadro clínico varia de paciente a paciente, conforme a idade. No período neonatal, a criança apresenta severa hipotonia muscular, baixo peso e pequena estatura. Em geral a pessoa apresenta problemas de aprendizagem e dificuldade para pensamentos e conceitos abstratos. • Síndrome de Angelman – distúrbio neurológico que causa deficiência intelectual, comprometimento ou ausência de fala, epilepsia, atraso psicomotor, andar desequilibrado, com as pernas afastadas e esticadas, sono entrecortado e difícil, alterações no comportamento, entre outras. • Síndrome Williams – alteração genética que causa deficiência intelectual de leve a moderada. A pessoa apresenta comprometimento maior da capacidade visual e espacial em contraste com um bom desenvolvimento da linguagem oral e na música. • Erros Inatos de Metabolismo (Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito etc.) – alterações metabólicas, em geral enzimáticas, que normalmente não apresentam sinais nem sintomas sugestivos de doenças. São detectados pelo Teste do Pezinho, e quando tratados adequadamente, podem prevenir o aparecimento de deficiência intelectual. Alguns achados clínicos ou laboratoriais que sugerem esse tipo de distúrbio metabólico: falha de crescimento adequado, doenças recorrentes e inexplicáveis, convulsões, atoxia, perda de habilidade psicomotora, hipotonia, sonolência anormal ou coma, anormalidade ocular, sexual, de pelos e cabelos, surdez inexplicada, acidose láctea e/ou metabólica, distúrbios de colesterol, entre outros.
A Deficiência Intelectual não é uma doença, mas uma limitação. A pessoa com Deficiência Intelectual deve receber acompanhamento médico e estímulos, através de trabalhos terapêuticos com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
De forma geral, a pessoa com Deficiência Intelectual tem, como qualquer outra, dificuldades e potencialidades. Seu acompanhamento consiste em reforçar e favorecer o desenvolvimento destas potencialidades e proporcionar o apoio necessário às suas dificuldades garantindo seu bem-estar e inclusão na sociedade.
Se você quiser saber mais, clica nos links abaixo da APAE SP :
Você tem algo a acrescentar ou a dizer sobre Deficiência Intelectual? Pode comentar e deixar seu registro! =)

terça-feira, 1 de abril de 2014

Link interessante para atividades do primeiro ao quinto ano( Libras)

http://atividadesparaeducacaoespecial.com/publicacoes-relacioadas-a-educacao-especial/inclusao-livros-de-libras-para-download/

quarta-feira, 26 de março de 2014

Informações sobre Epilepsia

Dados coletados no dia 26-03-2014 na página facebook Síndrome de Asperger-Autismo infantil
26 de março, Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia
Em 26 de março, será comemorado o Dia Mundial de Conscientização da Epilepsia. Atualmente, 50 milhões de habitantes são portadores e, em todo ano, surgem 2,5 milhões de casos novos. No país, a população que sofre desta doença está em 3 milhões, o que equivale a 3%.
Por mais que exista preconceito acerca da doença, a epilepsia é mais comum do que se imagina. Segundo dados do coordenador do Departamento Científico de Epilepsia da Academia Brasileira de Neurologia (ABN), dr. Luciano de Paola, 250 milhões de pessoas no mundo terão uma crise na vida.
O que é a epilepsia?
“A epilepsia é caracterizada por ser uma síndrome, ou seja, um conjunto de sintomas e sinais que alteram reversível e temporariamente o funcionamento do cérebro. Não há um tempo exato de duração da crise; ela pode persistir de segundos a minutos. Na grande maioria dos casos, o desaparecimento dos sintomas é espontâneo, porém, há uma tendência de que se repitam periodicamente”, explica dr. Luciano.
Diagnóstico e tratamento
O diagnóstico pode acontecer em qualquer faixa etária, mas existe o predomínio em crianças e idosos acima de 60 anos. Apesar da alta incidência, o tratamento é bem simples e efetivo para a maior parte dos pacientes.
“Trata-se de uma doença que assusta as pessoas e que gera preconceito por parte daqueles que precisam conviver com o portador da epilepsia. Mas ela é fácil de ser cuidada. Hoje em dia, o tratamento evoluiu cerca de 70% na área da medicina”, revela o dr. Luciano.
Exames específicos, como a ressonância magnética, a neuroimagem e a eletroencefalografia detectam as lesões existentes no cérebro.
A maneira como a crise se propaga é específica a cada paciente. Pode-se desenvolver desde as crises simples, como um “apagão”, confusão na mente, baixa interatividade ou, as mais severas, como a convulsão. Nesses casos, a pessoa chega a tremer, salivar e, às vezes, morder a língua. Esses ataques são muito semelhantes tanto na fase da infância quanto na adulta, o que difere são as causas. Por exemplo, em crianças, o ataque pode ser uma consequência de alguma infecção ou trauma. Já nos adultos, a crises, normalmente, é uma resposta a acidentes vasculares.
As crises: o que fazer?
No caso de algum dos sintomas clássicos (a convulsão), a pessoa deve ser levada a um hospital ou centro de saúde municipal. Para casos de crise aguda ou sinais menos aparentes, existem os ambulatórios e centros especializados, ou os consultórios de neurologia.
Infelizmente, a epilepsia não pode ser evitada. Todos estamos sujeitos a desenvolver a síndrome em algum momento da vida. Entretanto, por ser uma doença fácil de ser cuidada, 70% dos pacientes respondem positivamente ao tratamento.
Prevenção
Para que as crises se tornem cada vez mais esporádicas, é significativa a mudança de hábitos na rotina. A pessoa que é epiléptica deve dormir bem, evitar febres e intoxicação por álcool e drogas.
De acordo com o coordenador da ABN, duas questões importantes chamam a atenção para a doença: os problemas inerentes à síndrome e como devemos lidar com os pacientes.
Os epilépticos devem se adaptar à rotina de crises; à convivência com o hospital, emergências e medicamentos; e saber enfrentar alguns obstáculos de ordem social, tais como a restrição a alguns tipos de emprego, esporte e ao volante.
Os indivíduos próximos ao portador devem estar conscientes das alterações de humor e, também, da possibilidade de morte. Porém, o mais importante a se saber é que nenhuma vida está limitada por conta da doença.
***
Assessoria de Imprensa
Acontece Comunicação e Notícias
Kelly Silva ou Monica Kulcsar
(11) 3873.6083 / 3871.2331
acontececom3@uol.com.br
www.acontecenoticias.com.br

terça-feira, 25 de março de 2014

Dicas para o dia 2 de abril de 2014-Conscientização sobre autismo

Dicas da Professora Edvania para o ano 2014.
Mobilizar a Escola e alunos tentando mostrar informações básicas sobre o autismo.
Dvd da galinha pintadinha.
Pintar a cara dos alunos com a cor azul.
Cantar e dançar com todos os alunos.Autistas normalmente adoram músicas.
Usar cabaças ou montar outros objetos na cor azul.
Dar oportunidade para as crianças expressar-se naturalmente.
Usar tintas guache e montar painel usando mãos e pés.
Aqui no blog tem muita coisa sobre o assunto, vai lendo...

Abusar da criatividade é essencial para provocar a Escola toda.
Cabaças produzidas por mim  e distribuídas em algumas escolas.
Outras informações bacana no link

ABC.MED.BR, 2012. Autismo. Conhecendo melhor esta condição.. Disponível em: <http://www.abc.med.br/p/saude-da-crianca/299850/autismo-conhecendo-melhor-esta-condicao.htm>.
E assim foram as atividades que realizamos na nossa escola em 2014.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Deficiência física

Deficiência física



http://portal.mte.gov.br/fisca_trab/deficiencia-fisica.htm
Deficiência Física
É a alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções (Decreto nº 5.296/04, art. 5º, §1º, I, "a", c/c Decreto nº 3.298/99, art. 4º, I).
Para melhor entendimento, seguem-se algumas definições:
  • Amputação - perda total ou parcial de um determinado membro ou segmento de membro;
  • Paraplegia - perda total das funções motoras dos membros inferiores;
  • Paraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores;
  • Monoplegia - perda total das funções motoras de um só membro (inferior ou superior);
  • Monoparesia - perda parcial das funções motoras de um só membro (inferior ou superior);
  • Tetraplegia - perda total das funções motoras dos membros inferiores e superiores;
  • Tetraparesia - perda parcial das funções motoras dos membros inferiores e superiores;
  • Triplegia - perda total das funções motoras em três membros;
  • Triparesia - perda parcial das funções motoras em três membros;
  • Hemiplegia - perda total das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo);
  • Hemiparesia - perda parcial das funções motoras de um hemisfério do corpo (direito ou esquerdo);
  • Ostomia - intervenção cirúrgica que cria um ostoma (abertura, ostio) na parede abdominal para adaptação de bolsa de fezes e/ou urina; processo cirúrgico que visa à construção de um caminho alternativo e novo na eliminação de fezes e urina para o exterior do corpo humano (colostomia: ostoma intestinal; urostomia: desvio urinário);
  • Paralisia Cerebral - lesão de uma ou mais áreas do sistema nervoso central, tendo como conseqüência alterações psicomotoras, podendo ou não causar deficiência mental;(intelectual).
  • Nanismo - deficiência acentuada no crescimento. É importante ter em mente que o conceito de deficiência inclui a in capacidade relativa, parcial ou total, para o desempenho da atividade dentro do padrão considerado normal para o ser humano. Esclarecemos que a pessoa com deficiência pode desenvolver atividades laborais desde que tenha condições e apoios adequados às suas características.

terça-feira, 11 de março de 2014

Retinose Pigmentar

retinose pigmentar, também chamada de retinose pigmentosa, é  uma moléstia de origem genética que acomete aretina, levando à  destruição de suas células. Caracteriza-se por apresentar degeneração gradativa dos fotorreceptores retinianos (células sensíveis à luz).
Embora esta doença tenha origem hereditária, em aproximadamente 42% dos casos não  é possível a confirmação da afecção na família. Até  o momento, já foram identificados 40 genes causadores da retinose pigmentar. O padrão da herança genética varia, podendo ser autossômica recessiva (maior parte dos casos), autossômica dominante ou recessiva ligada ao cromossomo X.
Estimativas apontam que a retinose pigmentar acometa em torno de 40.000 indivíduos. Habitualmente, esta patologia surge na segunda década de vida, mas pode aparecer mais precocemente, sendo sempre de apresentação bilateral.
Na retinose pigmentar há uma alteração em algumas células retinianas (lesões gradativas), denominadas cones e bastonetes, que são responsáveis por traduzir em impulsos nervosos a luz que é captada pelo olho, encaminhando-os ao cérebro  para que ocorra a formação de imagens.
A sintomatologia dessa patologia inicia-se com dificuldade para enxergar no período da noite ou em ambientes pouco iluminados. Ao passo que a doença progride, a visão central também piora e o paciente passa a apresentar dificuldade para enxergar até mesmo durante o dia.
O diagnóstico é feito pelo médico oftalmologista, através do exame de fundo de olho, no qual o profissional consegue identificar a presença de diminutos pontos escurecidos na retina, denominados “espículas ósseas”. Também é comum a presença de palidez do nervo óptico e adelgaçamento dos vasos que nutrem a retina.
Os exames eletrorretinograma (ERG multifocal) e o potencial visual evocado (PEV) são exames mais específicos, capazesde avaliar a severidade da lesão. Outros exames que também podem auxiliar no diagnóstico são o campo visual para documentar a evolução da doença e a tomografia de coerência óptica (OCT) que ajudam na identificação do edema macular, que surge nas fases mais avançadas da moléstia.
Até  o momento, ainda não há um tratamento específico para a retinose pigmentar. Todavia, aparentemente o futuro é promissor, pois estão sendo realizadas pesquisas com terapia genética e uso de células-tronco, sendo que estas possivelmente poderão frear o processo de degeneração das células retinianas e até reverter o quadro já instalado. Os resultados obtidos até o momento são positivos, porém ainda não estão disponíveis para serem usados em pacientes.
Existe uma medida que ajuda a retardar a evolução da doença, que é  a suplementação de vitamina A em elevadas doses, embora isso ainda não seja consenso entre os pesquisadores da área.
Fontes:
http://www.medicodeolhos.com/2010/10/retinose-pigmentar.html
http://www.fraterbrasil.org.br/retinose_pigmentar.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Retinite_pigmentosa
http://www.manualmerck.net/?id=251&cn=2084

segunda-feira, 3 de março de 2014

Alfabeto em libras para imprimir

Imprima no link abaixo o alfabeto em libras.
http://librasdiaria.wordpress.com/2014/03/03/alfabeto-em-libras-pedagocio/

QUESTIONÁRIO QUE AVALIA O SUCESSO OU NÃO DOS TRATAMENTOS DO AUTISTA

Entre no link abaixo e preencha seu formulário.

http://www.estouautista.com.br/index.php/2013/10/29/atec-autism-treatment-evaluation-checklist/

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Deficiência x família

http://www.jw.org/pt/publicacoes/revistas/wp20130201/filho-deficiente/

CARLOS: * “Nosso filho, Ângelo, tem síndrome de Down. Sua doença nos esgota em sentido físico, mental e emocional. Imagine a energia necessária para cuidar de uma criança saudável e multiplique isso por cem. Às vezes, nosso casamento sofre.”
MARIA: “É preciso persistência e muita paciência para ensinar as coisas mais simples ao Ângelo. Quando estou muito cansada, eu me irrito facilmente e perco a paciência com meu marido, Carlos. Às vezes, nós discordamos em alguns assuntos e acabamos discutindo.”
Lembra-se do dia em que seu filho nasceu? Você com certeza não via a hora de segurar seu bebê. Para pais como Carlos e Maria, porém, a alegria vem acompanhada de ansiedade quando recebem a notícia de que seu filho tem uma doença crônica ou uma deficiência.
Você tem um filho deficiente? Pode ser que se pergunte como lidar com essa situação. Mas não se desespere. Muitos pais têm conseguido se sair bem. Veja três desafios que você talvez enfrente e como os sábios conselhos da Bíblia podem ajudá-lo.

DESAFIO 1: VOCÊ ACHA DIFÍCIL ACEITAR A SITUAÇÃO.

Muitos pais ficam arrasados ao descobrir que seu filho tem uma doença incurável. “Não pude acreditar quando os médicos me disseram que nosso filho, Santiago, tinha paralisia cerebral”, disse Juliana, do México. “Parecia que o mundo havia desabado sobre mim.” Outros talvez se sintam como  Villana, da Itália, que disse: “Decidi ter um filho mesmo sabendo que isso era arriscado na minha idade. Agora me sinto culpada ao ver meu filho sofrer por causa da síndrome de Down.”
Se você se sente culpado ou desanimado, reconheça que essa reação é normal. As doenças não faziam parte do propósito original de Deus. (Gênesis 1:27, 28) Ele não criou os pais com a capacidade de aceitar como natural que seu filho esteja doente. Em certo sentido, é como se você ficasse “de luto” pelo que foi perdido — a saúde de seu filho. Leva tempo para aprender a lidar com essas emoções e se adaptar à nova situação.
E se você se sente responsável pela deficiência de seu filho? Lembre-se de que ninguém entende plenamente como fatores genéticos, ambientais e outros afetam a saúde de uma criança. Por outro lado, você talvez se sinta inclinado a culpar seu cônjuge. Resista a essa tendência. Seria melhor cooperar com ele e se concentrar em cuidar de seu filho. — Eclesiastes 4:9, 10.
SUGESTÃO: Aprenda sobre a doença de seu filho. A Bíblia diz: “É preciso sabedoria para ter uma boa família e entendimento para torná-la forte.” — Provérbios 24:3New Century Version.
Você pode aprender muito por consultar profissionais da área de saúde e publicações confiáveis. Pode-se comparar esse processo a aprender um novo idioma. No início é difícil, mas você consegue.
Carlos e Maria, já citados, consultaram seu médico e uma organização especializada na doença de seu filho. Eles disseram: “Isso nos ajudou a entender não só os problemas que podíamos esperar, mas também os aspectos ‘positivos’ da síndrome de Down. Vimos que nosso filho poderia levar uma vida normal em muitos sentidos. Isso nos consolou muito.”
TENTE O SEGUINTE: Concentre-se no que seu filho pode fazer. Planeje atividades em família. Quando ele conseguir nem que seja uma pequena “vitória”, não hesite em elogiá-lo e alegrar-se com ele.

DESAFIO 2: VOCÊ SE SENTE EXAUSTO E SOLITÁRIO.

Você talvez tenha a impressão de que cuidar de seu filho doente consome toda a sua energia. Jenney, da Nova Zelândia, disse: “Por alguns anos, depois que meu filho foi diagnosticado com espinha bífida, eu ficava exausta e propensa a chorar quando tentava fazer qualquer outra tarefa além de cuidar dele.”
Também pode ser que você se sinta solitário. Ben tem um filho que sofre de distrofia muscular e síndrome de Asperger. Ele disse: “A maioria das pessoas nunca entenderá realmente o que você passa.” É provável que você sinta necessidade de conversar com alguém. Mas, como a maioria de seus amigos tem filhos saudáveis, você talvez relute em se abrir com eles.
SUGESTÃO: Peça ajuda. E, quando outros a oferecerem, aceite. Juliana, já citada, admite: “Às vezes, eu e meu marido ficávamos sem graça de pedir ajuda.” Mas ela continua: “Aprendemos que ninguém é autossuficiente. Quando outros nos ajudam, não nos sentimos tão sozinhos.” Se um amigo achegado ou parente se oferecer para se sentar com seu filho num evento social ou numa reunião cristã, aceite de bom grado. Um provérbio bíblico diz: “O verdadeiro companheiro está amando todo o tempo e é um irmão nascido para quando há aflição.” — Provérbios 17:17.
Cuide de sua própria saúde. Do mesmo modo que uma ambulância precisa ser abastecida regularmente para continuar levando pacientes ao hospital, você precisa recarregar suas energias para continuar dando a seu filho os cuidados que ele merece. Assim, alimente-se bem, faça exercícios e descanse o suficiente. Javier, que tem um filho paraplégico, disse: “Meu filho não pode andar, então preciso me alimentar bem. Afinal, sou eu que o levo para todo lugar. Os meus pés são os pés dele!”
Como encontrar tempo para cuidar de sua saúde? Alguns pais se revezam em cuidar do filho, permitindo assim que um deles descanse ou cuide de outras necessidades pessoais. É preciso tirar tempo de atividades não essenciais, e pode ser um desafio equilibrar as coisas. Mas, como disse Mayuri, uma mãe na Índia, “com o tempo você consegue estabelecer uma rotina”.
Converse com um amigo de confiança. Mesmo aqueles que não têm filhos doentes podem escutá-lo com empatia. Você também pode orar a Jeová  Deus. Mas orar realmente ajuda? Yazmin, que tem dois filhos com fibrose cística, admite: “Já passei por momentos tão difíceis que achei que não aguentaria mais.” Mas ela continua: “Depois de orar a Jeová pedindo alívio e forças, me sinto mais preparada para prosseguir.” — Salmo 145:18.
TENTE O SEGUINTE: Reavalie seus hábitos de alimentação, exercícios e descanso. Identifique atividades menos importantes que poderia deixar de lado para cuidar de sua saúde. Periodicamente, ajuste sua programação conforme necessário.

DESAFIO 3: VOCÊ DÁ MAIS ATENÇÃO A SEU FILHO DOENTE DO QUE AOS OUTROS MEMBROS DA FAMÍLIA.

A doença de um filho pode afetar o que a família come, aonde ela vai e quanto tempo os pais dedicam a cada um dos filhos. Em resultado, os outros filhos podem se sentir negligenciados. Além disso, os pais podem ficar tão ocupados cuidando do filho doente que o casamento sofre. Lionel, da Libéria, disse: “Às vezes, minha esposa diz que eu não faço quase nada para ajudar e não dou a mínima para nosso filho. Eu me sinto menosprezado, e já aconteceu de eu responder de modo rude.”
SUGESTÃO: Para garantir a seus filhos que você se interessa por todos eles, planeje atividades que eles gostem. “De vez em quando, nós fazemos algo especial para nosso filho mais velho”, diz Jenney, já citada, “mesmo que seja apenas almoçar em seu restaurante preferido”.
Mostre interesse em todos os seus filhos
A fim de preservar seu casamento, converse e ore com seu cônjuge. Aseem, que mora na Índia e tem um filho que sofre de convulsões, disse: “Eu e minha esposa às vezes nos sentimos exaustos e frustrados, mas sempre tiramos tempo para conversar e orar juntos. Toda manhã, antes de nossos filhos acordarem, passamos um tempo juntos considerando um versículo da Bíblia.” Outros casais conversam a sós antes de dormir. Suas conversas em particular e orações sinceras fortalecerão seu casamento nos períodos de maior estresse. (Provérbios 15:22) Certo casal disse: “Alguns dos melhores momentos de nossa vida aconteceram nos dias mais difíceis.”
TENTE O SEGUINTE: Elogie seus outros filhos por qualquer apoio que deem a seu filho doente. Sempre expresse seu amor e apreço por eles e por seu cônjuge.

NÃO PERCA O OTIMISMO

A Bíblia promete que Deus em breve acabará com todas as doenças e deficiências que afligem pessoas de todas as idades. (Revelação [Apocalipse] 21:3, 4) Nesse tempo, “nenhum residente dirá: ‘Estou doente.’” * — Isaías 33:24.
Enquanto isso, você pode ser bem-sucedido em cuidar de seu filho deficiente. “Não fique desanimado quando parecer que está dando tudo errado”, dizem Carlos e Maria, já citados. “Concentre-se nas qualidades maravilhosas de seu filho, porque elas são muitas.”