Sejam bem vindos!

Minha amiga Clese, certa vez me enviou essa mensagem, achei belíssima e resolvi compartilhar.

Ser professor é professar a fé e a certeza de que tudo terá valido a pena se o aluno sentir-se feliz pelo que aprendeu com você e pelo que ele lhe ensinou...

Ser professor é consumir horas e horas pensando em cada detalhe daquela aula que, mesmo ocorrendo todos os dias, a cada dia é única e original...

Ser professor é entrar cansado numa sala de aula e, diante da reação da turma, transformar o cansaço numa aventura maravilhosa de ensinar e aprender...

Ser professor é importar-se com o outro numa dimensão de quem cultiva uma planta muito rara que necessita de atenção, amor e cuidado.

Ser professor é ter a capacidade de "sair de cena, sem sair do espetáculo".

Ser professor é apontar caminhos, mas deixar que o aluno caminhe com seus próprios pés...

Eu tento ser um exemplo de Professora!!!


Após sua visita, que tal deixar um comentário ou sugestão para a melhoria do blog?

Novidade: Agora você pode acessar o meu site e o da Escola.



https://sites.google.com/sites/aeeedvaniaas



https://sites.google.com/site/escolamunicipalvaladares/



Profª Edvania















segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Atendimento Educacional Especializado


Um serviço da Educação Especial que:

Identifica,
elabora e
organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando as suas necessidades específicas

O AEE complementa e/ou suplementa a formação do aluno com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela
por que o AEE?
Porque [...] “temos direito à diferença, quando a igualdade nos descaracteriza”.
(Boaventura de Souza Santos)

Alunos com deficiência e os demais, que são público alvo da Educação Especial, precisam ser atendidos nas suas especificidades, para que
possam participar, ativamente do ensino comum
Apóia o desenvolvimento do aluno com deficiência, transtornos gerais de desenvolvimento e altas habilidades

Disponibiliza o ensino de linguagens e de códigos específicos de comunicação e sinalização

oferece tecnologia assistiva – TA

adequa e produz materiais didáticos e pedagógicos,trndo em vista as necessidades específicas dos alunos,

oportuniza o enriquecimento curricular (para alunos com altas habilidades)

O AEE deve se articular com a proposta da escola comum, embora suas atividades se diferenciem das realizadas em salas de aula de ensino comum
Para quem?
O AEE se destina a alunos com deficiência física, mental, sensorial (visual e pessoas com surdez parcial e total)

Alunos com transtornos gerais de desenvolvimento e com altas habilidades (que constituem o público alvo da Educação Especial) também podem ser atendidos por esse serviço.
Por quem?
O AEE para pessoas com deficiência

é realizado mediante a atuação de professores com conhecimentos específicos no ensino de:

LIBRAS, Língua Portuguesa na modalidade escrita, como segunda língua de pessoas com surdez

Sistema Braille, sorobã, orientação e mobilidade, utilização de recursos ópticos e não ópticos

Atividades de vida autônoma

Tecnologia Assistiva

Desenvolvimento de processos mentais,

Adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos e outros

Para os alunos com altas habilidades o AEE oferece programas de enriquecimento curricular, desenvolvimento de processos mentais
AEE em todas as etapas e modalidades da educação básica e do ensino superior
O AEE é organizado para suprir as necessidades de acesso ao conhecimento e à participação dos alunos com deficiência e dos demais que são público alvo da Educação Especial, nas escolas comuns

Constitui oferta obrigatória dos sistemas de ensino, embora participar do AEE seja uma decisão do aluno e/ou de seus pais/responsáveis
Quando e onde?
O AEE é realizado no período inverso ao da classe comum freqüentada pelo aluno e, PREFERENCIALMENTE, na própria escola desse aluno.

Há ainda a possibilidade de esse atendimento acontecer em uma outra escola próxima.

Espaços de AEE
Escola comum: salas de recursos multifuncionais

Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento à Deficiência Visual – CAP

Centro Especializado

Fonte: Profª Edilene A. Ropoli 12/01/2009

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Volta as aulas 2010




Mas um ano letivo se inicia e com ele expectativas, desafios, pessoas novas em meu caminho. Serão 56 olhinhos e orelhas o tempo todo a observar e ouvir. O exemplo é tudo e nos dias atuais ser educador requer força, coragem, dedicação e vontade de acertar.
Muitos querem para 2010: paz, amor, dedicação, alegria, carinho, silêncio, aprender,felicidade entre outros. No fundo o contato diário nos torna parte integrante de uma segunda famíla( escola) e nessa perspectiva trabalhamos o primeiro dia de aula com dinâmica, leituras, música e trabalhos artísticos sobre o carnaval para criar um momento de descontraçao.
Trabalharei com a 4ª série do ensino fundamental.

Desejo boa sorte à todos!
Vejam que lindos concentrados na aula com a profª Elza e cantando no dia do livro.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Informações sobre Otite e surdez-Autor Dr. Arnaldo Linden











Depois de tanto sofrer com essa tal otite, resolvi pesquisar e repassar informações sobre esse incômodo terrível!

OTITE MÉDIA AGUDA - INFLAMAÇÃO NO OUVIDO

O que é?
A otite média aguda é uma infecção no ouvido médio causada por um germe (bactéria). É muito comum nas crianças. O ouvido é dividido em 3 partes: externo, médio e interno. O ouvido médio é uma cavidade com ar localizada entre o tímpano e o ouvido interno. A tuba auditiva (trompa de Eustáquio), um canal de comunicação entre ouvido médio e nariz, tem a função de ventilação e limpeza.

As figuras na página mostra o ouvido externo e tímpano; ouvido médio e tuba auditiva; ouvido interno e alguns tipos de otite.

Como se adquire?
A infecção no ouvido médio se faz através da tuba auditiva quando está com sua função prejudicada por inflamações ou obstruções, como acontece, por exemplo, nas alergias do nariz ou nas infecções da faringe (garganta). O germe (bactéria) presente na garganta migra pela tuba auditiva até o ouvido médio onde se multiplica nas secreções aí acumuladas, resultando uma otite média aguda. Também o vírus pode causar otite média. O risco de ocorrer uma infecção é maior se a tuba auditiva é pequena ou se não funciona de maneira eficiente, como acontece nas crianças pequenas. Também a criança que mama no peito ou toma mamadeira na posição deitada é mais propensa às otites porque a posição facilita a entrada de alimentos, sucos digestivos e germes na tuba auditiva.
A infecção do ouvido médio ocorre, na maioria das vezes, após gripe. É freqüente, também, através do contato com outras crianças. Surge também muitas vezes, durante as doenças infecciosas da infância, tais como sarampo.
Quais são os sintomas?
Os principais sintomas são dor e diminuição da audição. A dor costuma ser severa. Outros sintomas podem estar presentes: febre, inquietude, perda de apetite e secreção no ouvido se houver ruptura timpânica (perfuração do ouvido); vômitos e diarréia podem ocorrer nas crianças pequenas.
Como o médico faz o diagnóstico?
O diagnóstico é feito através da história e do exame otológico com otoscópio (aparelho específico para visualizar o ouvido) e/ou microscópio. Na otoscopia ou microscopia o médico verifica a coloração e situação da membrana timpânica, que costuma estar vermelha e abaulada na otite média aguda.
Como se trata?
O tratamento é feito com o uso adequado de antibióticos e analgésicos. Terminado o tratamento o médico verifica se o líquido da infecção que se acumulou atrás do tímpano está sendo reabsorvido e se a audição está voltando ao normal. A presença de líquido no ouvido médio interfere no mecanismo de condução do som, causando surdez. Caso o líquido e perda auditiva persistam por mais de três meses, pode ser necessário um tratamento cirúrgico que consiste em uma pequena abertura no tímpano e retirada do líquido acumulado no ouvido médio.
Como se previne?
Algumas medidas podem ser tomadas para diminuir a incidência de otites nas crianças:

a alimentação deve ser feita, preferencialmente, com leite materno por causa da proteção que este confere contra a otite;
as mães não devem amamentar com a criança deitada e sim inclinada;
vacinar a criança contra a gripe anualmente a partir dos seis meses de idade;
não fumar em casa, pois a fumaça do cigarro aumenta o risco de infecção no ouvido, pelo prejuízo que causa à função da tuba auditiva e pelas alterações provocadas na mucosa de proteção do nariz e garganta.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Por que estou com dor de ouvido?
Por que estou ouvindo menos?
Apesar de estar pingando gotas no ouvido, a dor não melhorou. Por quê?
A otite pode causar dano definitivo à audição?
O que devo fazer para evitar as otites de repetição no meu filho?

Algo a mais pelo mesmo autor

A surdez é mista quando existe problema em ambos mecanismos.

O ouvido externo é formado pelo pavilhão auricular e canal auditivo com a membrana timpânica no fundo do canal. No ouvido médio estão os três ossículos (martelo, bigorna, estribo) e a abertura da tuba auditiva. O ouvido interno também chamado de labirinto, é formado pelo aparelho vestibular (equilíbrio) e cóclea (audição). O som chega ao cérebro através do nervo coclear.

Como o médico faz o diagnóstico?

O diagnóstico da causa da surdez é feito através da história do paciente, exame do ouvido e testes com diapasões para determinar o tipo de surdez (condução ou percepção). Exames com equipamento especial podem ser necessários para avaliar a audição, sendo a audiometria o mais importante. Quando a tontura está associada, investiga-se o labirinto e o sistema nervoso central. A ressonância magnética (RM) pode ser necessária quando há suspeita de tumor.

Como a surdez evolui?

A evolução da surdez depende da causa e da gravidade da lesão. Por exemplo, se houver uma perda auditiva devido a uma exposição a ruídos, acima do limite tolerável (75 decibéis), a audição pode retornar ao normal em 24 horas. Entretanto, se essa exposição for repetitiva, a lesão causada no ouvido interno poderá ser definitiva e a surdez, portanto, será irreversível. Em crianças com infecção no ouvido médio (otite média) vai haver acúmulo de secreção atrás do tímpano que, na maioria das vezes, é absorvida pelo organismo e a audição tende a normalizar em algumas semanas. Na presbiacusia (surdez do idoso) e na perda auditiva por medicamentos de uso contínuo, a surdez, em geral, aumenta gradativamente.

Como é o tratamento?

O tratamento da surdez depende da causa.

Se a perda auditiva for devido a um grande acúmulo de cera no canal do ouvido, o médico simplesmente fará a remoção usando o instrumental do consultório.
Nas perfurações timpânicas e nas lesões ou fixação dos ossículos (martelo, bigorna, estribo) o tratamento é cirúrgico.
Nos casos de secreção acumulada atrás do tímpano (otite secretora) por mais de 90 dias, sem melhora da audição, a cirurgia também está indicada.
Na doença de Menière o tratamento é clínico e, às vezes, cirúrgico.
Em casos de tumores, o tratamento indicado pode ser essencialmente cirúrgico, radioterápico ou radiocirúrgico.

Muitos pacientes têm indicação de aparelhos auditivos ( aparelhos de surdez), cuja função é amplificar os sons.

Para aqueles pacientes com surdez severa e profunda que não se beneficiam com esses aparelhos está indicado o uso do implante coclear. Os implantes cocleares são sistemas eletrônicos implantados cirurgicamente, que têm a função de transmitir estímulos elétricos ao cérebro através do nervo auditivo. No cérebro esses estímulos elétricos são interpretados como sons.

Como se previne?

No caso de exposição a ruídos intensos a prevenção da surdez se faz com a proteção coletiva (intervenção sobre a fonte emissora) ou proteção individual (abafadores colocados no ouvido).

A prevenção da surdez hereditária é feita através do aconselhamento genético dos pais. Cuidado médico pré-natal na gestante previne possível surdez na criança que vai nascer. Doenças como a rubéola, sífilis e toxoplasmose na gestante são exemplos de doenças que podem causar surdez e outras anomalias. Toda mulher, especialmente dos 15 aos 35 anos, deve vacinar-se contra a rubéola. A vacinação é simples e altamente eficaz. Cuidado deve haver também com remédios tóxicos ao ouvido da criança e que são administrados na gestante.

Após o nascimento a audição da criança pode ficar comprometida por certas doenças infecciosas como meningite, caxumba ou sarampo, contra as quais existe vacinação eficaz. Cuidado com alguns remédios, especialmente certos antibióticos que podem ser ototóxicos.

Com os progressos da ciência e tecnologia o diagnóstico de surdez numa criança pode ser feito desde o nascimento. Se há suspeita, a consulta médica deve ser imediata.

O tratamento na criança surda deve ser iniciado cedo, já nos primeiros meses. Quanto antes for iniciado o trabalho de habilitação na criança surda, pelos profissionais e pelos pais, maior será o aproveitamento na aquisição da linguagem.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Por que estou com surdez?

Qual é a causa da minha surdez?

O que fazer para melhorar minha audição?

O que devo fazer para evitar que minha audição piore?


Autor
Dr. Arnaldo Linden
Imagens: Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.