Mãezinha, Uma grande mestra!
A historia que vou contar
É da nossa mãezinha
Que é uma mestra
Casada com o nosso Juquinha!
Numa família simples
Ela veio integrar
Em 1927
Ao mundo veio alegrar.
Sua mãe Maria Francisca
Seu pai seu Antonio
Ao mundo trouxeram Dália
Isso é verdade! e não e um sonho.
Nasceu num simples lugar
A chapada todos conhecia
Hoje em dia o nome mudou
Dália na Farmácia vivia
Depois no Camboatá foi morar.
Sua mãe Maria Francisca
Seu pai seu Antonio
Ao mundo trouxeram Dália
Isso é verdade! e não e um sonho.
Com 5 anos por necessidade
Teve que dois olhos cuidar
E com Cinésio e Safira
Em Pedrinhas foi morar.
Em 1936
Em Simão Dias morou
Acreditem minha gente
Apenas 40 dias ela estudou.
Não foi por desamor
É que naquele tempo
Vida difícil era
A de um lavrador.
Sua vida não foi fácil
Por muitos problemas passou
Várias doenças e acidentes
Mas a todos superou.
Conjuntivite, avilide e miopia
Quase cega mãezinha ficou
Como sempre foi sortuda
Seus três pais dela cuidou
Antonio Tavares,Cinésio e Salustino
Foram anjos em sua vida
Agradeço ao bom Deus
Por colocarem eles no meu destino.
Com Cinésio e Safira conviveu
Por mais de 15 anos
Na cidade de Simão Dias
Meu chuchu fez muitos planos.
Mulher de coragem e fé
Em Deus sempre agradeceu
Preparem-se pessoal
Pra saber o que lhe aconteceu.
À mãe Francisca foi visitar
Um pedaço do dedo quase perdeu
Seu tio sem ter medicamentos
Com papel de cigarro e saliva socorreu.
O campo é diferente da cidade
Tem muitos bichos peçonhentos
Por uma jararaca fui picada
Passando por diversos tormentos.
Por sete dias sofreu
A perna preta, sem alimentos...
Um recado ao pai Cinésio
Fez chegar comida e medicamentos.
Ainda não acabou
O reumatismo de bastão a fez andar
Uma forte crise de garganta
Quase te impede de falar.
Minha gente escuta bem
Com o destino não brinque não
Ainda moça ela conheceu
O senhor José Varjão.
Ela conta como era
O namoro e o noivado
Nada de beijo e abraço
Isso era um pecado!
E certo dia num cavalo
O danado do Zé Varjão
Deu-lhe um beijo na testa
Não é brinquedo não!
E foi no ano de 1952
Que eles resolveram casar
E uma linda família
Os dois juntos foram formar.
Oito filhos eles tiveram
Miriam, Safira, Antonio e Lourdes
Escutem bem, teve também
Bernadete, Fátima, José Ivo e Olga.
Miriam nasceu laçada
E a preocupação logo chegou
Por isso que em seu nome
Josefa ela acrescentou.
Logo veio outra menina
E agora que nome colocar?
À sua madrinha Safira
Ela resolveu homenagear.
Aos santos tinha muita devoção
Como mais um casal nasceu
Colocou os nomes Antonio e Lourdes
E vovô obedeceu.
E a nossa senhora, que consideração!
Mais duas Marias nasceram
Bernadete e Fátima
A essa família integraram.
Então os caçulas vieram
José Ivo menino forte
E por fim chegou a Olga
Para completar essa sorte.
Todos eles foram criados
Sem muitas besteiras
Trabalhando, brincando, estudando
No povoado Cajazeiras.
Fazia doces gostosos
Queijadas, doces, cocadas;
O Zé Raimundo e Mundo Velho
Alegrava a criançada!
Com muita luta criou
Seus oito filhos com amor
E de sua vida difícil
Ela nunca se queixou.
Durante sua vida sofreu
Com seu pé quebrado
E mordida por cachorro bravo
E cada um em seu quadrado.
De outra grande mulher vou falar
Sua mãe Maria Francisca
Que com sua simplicidade
Muita coisa veio a mãezinha ensinar.
Sete irmãos seus pais lhe deram
Pouco contato tiveram
Por ter ido se tratar
De males que vieram.
Vou falar de Ernestina
Tia e amiga do coração
Sei que essa amizade
Nunca acaba não!
O tempo foi passando
E as crianças crescendo
Cada um tomando seu rumo
E todos com alegria vivendo.
A primeira que casou
Foi a menina Miriam
Com Antonio Ribeiro Fonseca
Uma família ela formou.
Safira casou com Enoque
Em Salvador foi morar
Por muita coisa passou
E resolveu voltar!
Toinho casou com Maria
Lourdes com Sabastião
José Ivo com Givaneide
E não acabou não!
Bernadete com Paulo se uniu
E Olga com Rafael
A vida dá muitas voltas
E nem sempre é doce e mel!
Fátima ainda não casou
Mas o futuro pode virá
Enquanto isso minha gente
Festa mande pra cá!
É tanta coisa pra falar
Desculpa se eu me perder
E de algum fato importante
Nessa historia eu esquecer.
Foram tantas prosas que eu ouvi
Ao longo da minha vida
Da minha mestra avó
Que é por todos muito querida!
Até tenho que relatar
Das orações que me ensinou
Bom conselho, Virgem aflita
E Santo anjo do senhor!
Carro virado, braço quebrado
Muitos acidentes sofreu
Até uma raposa azeda
Um dia lhe mordeu!
Mas Deus nunca esquece
Daqueles que nele crê
Apesar de tanto tormento
Dália ama viver!
Dália que linda flor!
Bodas de ouro completou
E com seu Juca querido
Sempre teve muito amor.
E as festas na casa dela
Dessas agora vou comentar
São animadas e criativas
Bolo, cocada não pode faltar!
Sua residência atual
Fica na avenida principal
Em Poço Verde se encontra
E olhe, tem cada carnaval!
São tantos amigos que ela tem
Quero a todos agradecer
Vou citar alguns aqui
Desculpa se de algum eu esquecer.
Caçula e seu Antipas
Gidalva e Lourdinha da padaria
Veronice e Reisinho
Na casa dela sempre ia.
Nessa rua mora também
Uma amiga de verdade
A D. Anita de seu Tomás
Mulher de simplicidade.
Nessa rua também morou
A D. Cota sua amiga fiel
Iam pras missas sempre juntas
Como a abelha e o mel.
Sempre gostou de vender
Teve bodega, supermercado e bar.
No mercadinho trabalhei
Meu primeiro emprego foi lá.
A família hoje cresceu
20 netos e 08 bisnetos
Muitos adultos e crianças
Que por ela tem muito afeto.
Cordel nunca escrevi
A Deus pedi inspiração
E foi da história de mãezinha
Que falei com emoção!
Foi esse jeito que encontrei
Da senhora homenagear
É tanta emoção que sinto
Que chego a engasgar.
Afinal de contas pra que estudar
Se não poder registrar
Histórias das nossas vidas
E a todos encantar!
82 anos de vida
Dia 15 de outubro vai completar
Agradeço ao bom Deus
Com ela eu poder comemorar.
Esse dia é também do professor
Muitas coisas com eles aprendi
Agradeço por todos os momentos
Que com todos eu vivi.
Peço licença pra dizer
Tenho uma mestra especial
Essa dona Dália
É mesmo sensacional
Dos meus pais e irmãos
Não posso me esquecer
E com eles graças a Deus
Pude muita coisa aprender.
Vou parar de blá, blá, blá
Pois todos aqui vieram cantar
Os parabéns de mãezinha
Então vamos começar!
Parabéns pra você
Nessa data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida!
Pelo licença pra recitar
Um verso que sempre ouvi
Prometo que vou terminar
Os versos que aqui escrevi.
Mãezinha do céu
Eu não sei rezar
Eu só sei dizer
Que eu quero te amar!
Essa história entrou por uma porta
E saiu por outra
E espero sinceramente
Que você conte outra!
Outubro 2009-Ainda em construção
A historia que vou contar
É da nossa mãezinha
Que é uma mestra
Casada com o nosso Juquinha!
Numa família simples
Ela veio integrar
Em 1927
Ao mundo veio alegrar.
Sua mãe Maria Francisca
Seu pai seu Antonio
Ao mundo trouxeram Dália
Isso é verdade! e não e um sonho.
Nasceu num simples lugar
A chapada todos conhecia
Hoje em dia o nome mudou
Dália na Farmácia vivia
Depois no Camboatá foi morar.
Sua mãe Maria Francisca
Seu pai seu Antonio
Ao mundo trouxeram Dália
Isso é verdade! e não e um sonho.
Com 5 anos por necessidade
Teve que dois olhos cuidar
E com Cinésio e Safira
Em Pedrinhas foi morar.
Em 1936
Em Simão Dias morou
Acreditem minha gente
Apenas 40 dias ela estudou.
Não foi por desamor
É que naquele tempo
Vida difícil era
A de um lavrador.
Sua vida não foi fácil
Por muitos problemas passou
Várias doenças e acidentes
Mas a todos superou.
Conjuntivite, avilide e miopia
Quase cega mãezinha ficou
Como sempre foi sortuda
Seus três pais dela cuidou
Antonio Tavares,Cinésio e Salustino
Foram anjos em sua vida
Agradeço ao bom Deus
Por colocarem eles no meu destino.
Com Cinésio e Safira conviveu
Por mais de 15 anos
Na cidade de Simão Dias
Meu chuchu fez muitos planos.
Mulher de coragem e fé
Em Deus sempre agradeceu
Preparem-se pessoal
Pra saber o que lhe aconteceu.
À mãe Francisca foi visitar
Um pedaço do dedo quase perdeu
Seu tio sem ter medicamentos
Com papel de cigarro e saliva socorreu.
O campo é diferente da cidade
Tem muitos bichos peçonhentos
Por uma jararaca fui picada
Passando por diversos tormentos.
Por sete dias sofreu
A perna preta, sem alimentos...
Um recado ao pai Cinésio
Fez chegar comida e medicamentos.
Ainda não acabou
O reumatismo de bastão a fez andar
Uma forte crise de garganta
Quase te impede de falar.
Minha gente escuta bem
Com o destino não brinque não
Ainda moça ela conheceu
O senhor José Varjão.
Ela conta como era
O namoro e o noivado
Nada de beijo e abraço
Isso era um pecado!
E certo dia num cavalo
O danado do Zé Varjão
Deu-lhe um beijo na testa
Não é brinquedo não!
E foi no ano de 1952
Que eles resolveram casar
E uma linda família
Os dois juntos foram formar.
Oito filhos eles tiveram
Miriam, Safira, Antonio e Lourdes
Escutem bem, teve também
Bernadete, Fátima, José Ivo e Olga.
Miriam nasceu laçada
E a preocupação logo chegou
Por isso que em seu nome
Josefa ela acrescentou.
Logo veio outra menina
E agora que nome colocar?
À sua madrinha Safira
Ela resolveu homenagear.
Aos santos tinha muita devoção
Como mais um casal nasceu
Colocou os nomes Antonio e Lourdes
E vovô obedeceu.
E a nossa senhora, que consideração!
Mais duas Marias nasceram
Bernadete e Fátima
A essa família integraram.
Então os caçulas vieram
José Ivo menino forte
E por fim chegou a Olga
Para completar essa sorte.
Todos eles foram criados
Sem muitas besteiras
Trabalhando, brincando, estudando
No povoado Cajazeiras.
Fazia doces gostosos
Queijadas, doces, cocadas;
O Zé Raimundo e Mundo Velho
Alegrava a criançada!
Com muita luta criou
Seus oito filhos com amor
E de sua vida difícil
Ela nunca se queixou.
Durante sua vida sofreu
Com seu pé quebrado
E mordida por cachorro bravo
E cada um em seu quadrado.
De outra grande mulher vou falar
Sua mãe Maria Francisca
Que com sua simplicidade
Muita coisa veio a mãezinha ensinar.
Sete irmãos seus pais lhe deram
Pouco contato tiveram
Por ter ido se tratar
De males que vieram.
Vou falar de Ernestina
Tia e amiga do coração
Sei que essa amizade
Nunca acaba não!
O tempo foi passando
E as crianças crescendo
Cada um tomando seu rumo
E todos com alegria vivendo.
A primeira que casou
Foi a menina Miriam
Com Antonio Ribeiro Fonseca
Uma família ela formou.
Safira casou com Enoque
Em Salvador foi morar
Por muita coisa passou
E resolveu voltar!
Toinho casou com Maria
Lourdes com Sabastião
José Ivo com Givaneide
E não acabou não!
Bernadete com Paulo se uniu
E Olga com Rafael
A vida dá muitas voltas
E nem sempre é doce e mel!
Fátima ainda não casou
Mas o futuro pode virá
Enquanto isso minha gente
Festa mande pra cá!
É tanta coisa pra falar
Desculpa se eu me perder
E de algum fato importante
Nessa historia eu esquecer.
Foram tantas prosas que eu ouvi
Ao longo da minha vida
Da minha mestra avó
Que é por todos muito querida!
Até tenho que relatar
Das orações que me ensinou
Bom conselho, Virgem aflita
E Santo anjo do senhor!
Carro virado, braço quebrado
Muitos acidentes sofreu
Até uma raposa azeda
Um dia lhe mordeu!
Mas Deus nunca esquece
Daqueles que nele crê
Apesar de tanto tormento
Dália ama viver!
Dália que linda flor!
Bodas de ouro completou
E com seu Juca querido
Sempre teve muito amor.
E as festas na casa dela
Dessas agora vou comentar
São animadas e criativas
Bolo, cocada não pode faltar!
Sua residência atual
Fica na avenida principal
Em Poço Verde se encontra
E olhe, tem cada carnaval!
São tantos amigos que ela tem
Quero a todos agradecer
Vou citar alguns aqui
Desculpa se de algum eu esquecer.
Caçula e seu Antipas
Gidalva e Lourdinha da padaria
Veronice e Reisinho
Na casa dela sempre ia.
Nessa rua mora também
Uma amiga de verdade
A D. Anita de seu Tomás
Mulher de simplicidade.
Nessa rua também morou
A D. Cota sua amiga fiel
Iam pras missas sempre juntas
Como a abelha e o mel.
Sempre gostou de vender
Teve bodega, supermercado e bar.
No mercadinho trabalhei
Meu primeiro emprego foi lá.
A família hoje cresceu
20 netos e 08 bisnetos
Muitos adultos e crianças
Que por ela tem muito afeto.
Cordel nunca escrevi
A Deus pedi inspiração
E foi da história de mãezinha
Que falei com emoção!
Foi esse jeito que encontrei
Da senhora homenagear
É tanta emoção que sinto
Que chego a engasgar.
Afinal de contas pra que estudar
Se não poder registrar
Histórias das nossas vidas
E a todos encantar!
82 anos de vida
Dia 15 de outubro vai completar
Agradeço ao bom Deus
Com ela eu poder comemorar.
Esse dia é também do professor
Muitas coisas com eles aprendi
Agradeço por todos os momentos
Que com todos eu vivi.
Peço licença pra dizer
Tenho uma mestra especial
Essa dona Dália
É mesmo sensacional
Dos meus pais e irmãos
Não posso me esquecer
E com eles graças a Deus
Pude muita coisa aprender.
Vou parar de blá, blá, blá
Pois todos aqui vieram cantar
Os parabéns de mãezinha
Então vamos começar!
Parabéns pra você
Nessa data querida
Muitas felicidades
Muitos anos de vida!
Pelo licença pra recitar
Um verso que sempre ouvi
Prometo que vou terminar
Os versos que aqui escrevi.
Mãezinha do céu
Eu não sei rezar
Eu só sei dizer
Que eu quero te amar!
Essa história entrou por uma porta
E saiu por outra
E espero sinceramente
Que você conte outra!
Outubro 2009-Ainda em construção
Edvania Almeida
Nossa, amiga linda poesia, obrigada pela homenagem a minha vovozinha.
ResponderExcluirMárcia Fabiana
Te amo muitãooooooooo